sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Entrevista - Nei Van Sória

Nei Van Soria é músico, compositor, cantor e foi co-fundador dos grupos TNT e Cascavelletes, bandas fundamentais na história do rock gaúcho, principalmente na década de 80.
Em 1984, com um grupo de amigos do colégio, fundou o TNT. Após um ano, o grupo gravou um disco, na época do LP, ao lado de bandas como Engenheiros do Hawaii, De Falla e Replicantes, intitulado Rock Grande do Sul.


No ano de 1986, Nei Van Soria deixa a banda junto com Flávio Basso (leia-se Júpiter Maçã) e formam os Cascavelletes que fizeram sucesso com as canções Jéssica Rose, Carro Roubado e Menstruada. Em 1989, a banda estoura para todo o Brasil com a música Nega BomBom, que fez parte da trilha sonora da novela Top Model, da Rede Globo.


Agora lançando seu novo álbum "mundo perfeito", Nei Van Sória nos presenteia com algumas palavras (via e-mail) falando um pouco dele, carreira e futuros projetos.

Marquise - qual diferença entre fazer rock na época do tnt e cascavelletes pra hoje, com carreira solo já consolidada?

NVS - Tenho vivido, nos últimos 20 e tantos anos, as várias fases do rock . Desde os dias insanos dos anos ´80, até os novos tempos que se apresentam hoje, com desafios que não podíamos prever há 20 anos atrás. A velocidade da informação tem uma influência muito grande nos rumos de como a música vai chegar até as pessoas. Isso mudou. O meio é outro - o veículo é diferente. Ainda não está completamente configurado, mas, certamente, será diferente de tudo que conhecemos hoje. Por outro lado, fazer música é fazer música. Requer inspiração e amor, nada mais - uma bela canção sempre vai poder mudar o mundo.

Marquise - Que banda seria - a teu ver - a cara do rock gaúcho na atualidade?

NVS - Hoje, o rock gaúcho adquiriu muitas fecetas. Há varias "caretas" que formam a cara do rock gaúcho. Não vejo uma banda, apenas, como sendo emblemática. O rock gaúcho expandiu sua caracterísctica também! Eu faço rock gaúcho; papas faz; identidade faz, cidadão faz, rosa faz; outras tantas centenas de bandas fazem um tipo de música que surgiu nos anos ´80, criado por um pequeno grupo de bandas, estas, sim, emblemáticas, e que o tempo tratou de chamar de Rock Gaúcho. O RG está vivo porque se transforma. É como uma cara de verdade, vai mudando com o tempo - acrescendo rugas, cicatrizes e histórias pra contar.

Marquise - Existe alguma possibilidade dos cascavelletes retornarem, no caso fazerem alguns shows ou novas composições?

NVS - Pouco provável.

Marquise - Tu lançaste a pouco um novo álbum duplo, chamado "mundo perfeito", como foi o processo de criação desse álbum, o que te inspirou?

NVS - Estou sempre compondo. O MP foi tomando jeito aos poucos. Não tinha idéia de fazer um álbum duplo, no começo das gravações. Mas, depois, achei que seria algo inusitado e diferente, o que ajudaria a chamar a atenção pro cd.
Há muitas canções que foram compostas no piano, o que dá um outro clima daquelas compostas na guitarra. A sonoridade do disco também foi concebida através de uma técnica de gravação um pouco diferente da convencional, onde grava-se primeiro a bateria, baixo, guitarra e por último a voz, deixando a interpretação da canção amarrada àquela dada pela "cozinha". Eu inverti o processo. Gravei voz e piano primeiro, quando a música era de piano, e voz e guitarra/violão, quando era composição feita nestes instrumentos. Então quando a banda gravou, sem conhecer várias das músicas antes da entrarmos no estúdio, eles estavam escutando a voz e instrumentos melódicos que seriam os definitivos e não uma guia qualquer... Isso dá uma outra dimensão ao resultado da gravação! Ficou bacana!

Marquise - As composições desse álbum me parecem um tanto nostálgicas, seria saudades do bom e velho rock'n roll?

NVS - Não é um álbum nostálgico - eu não sou nostálgico. Trata-se de uma forma de ver o mundo e a música, e de como traduzir essa perspectiva com uma atitude verdadeira. Isso é rock!

Marquise - Tens alguma pretensão de carreira internacional?

NVS - Seria legal conseguir estabelecer um circuito pra divulgar minhas músicas...

Marquise - Como é levar a coisa de músico, produtor e empresário?

NVS - Isso não é nenhuma novidade! Tive a sorte de me dar conta desse processo cedo, ainda no tempo do tnt. Os Stones sempre fizeram isso, sendo o Mick o cara do business, Mark Knopfler, Dylan , Mc Cartney e Kiss também. Acho fundamental que o artista se envolva nos processos cotidianos e burocráticos que envolvem uma carreira musical, gravação de discos e tudo mais. Se não for assim, o andamento das coisas, relacionadas à carreira, ficam não mão de terceiros e aí só resta chorar e reclamar...
Eu não conheço uma outra maneira de fazer as coisas, a não ser pelo trabalho. Tem que ter talento, sorte e muito suor! Se o artista não for o primeiro a acreditar e investir no seu próprio trabalho, ele não pode esperar que outro o faça.

Marquise - acredita que o rock pode ser ensinado como um curso profissionalizante?

NVS - Por que não poderia?

Marquise - E como esta a agenda de shows?

NVS - Com o Mundo Perfeito, traçamos um plano de tocar em teatros e colocamos uma meta de fazer cerca de 20 datas neste ano. Isso tem rolado legal! Mais do que fazer muitos shows - e eu já fiz centenas e centenas deles - hoje quero fazer shows em lugares legais e proporcionar às pessoas que curtem meu som uma experiência sonora única.

Marquise - Projetos futuros? Novo disco? Alguma produção que queira adiantar para os nossos leitores do marquise51?

NVS - Estamos trabalhando na possibilidade de fazer um dvd, ainda nesse ano, para lançar no começo de 2009 e seguiremos fazendo shows para divulgar o MP.


Para saber mais sobre o novo álbum do Nei Van Sória acesse: http://www.neivansoria.com/

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Morrostock 2



O MorroStock Open Air Festival é um festival de música que acontece ao ar livre no bardomorro, localizado no pé do Morro Ferrabráz, na cidade de Sapiranga, estado do Rio Grande do Sul. O festival reúne atrações locais, que estimulam a música e a cultura regional, assim como convidados de renome nacional e internacional, promovendo o intercâmbio entre as diferentes culturas. O festival pretende promover, para o público de Sapiranga e região, atividades culturais e artísticas através de shows, encontros e oficinas, abrangendo a manifestação artístico-musical, o resgate histórico, a preservação e contato com a natureza e a valorização da região.
O MorroStock Open Air Festival acontece em uma área verde, de aproximadamente dois hectares, e oferece bar, área de camping, banheiros, estacionamento, palco ao ar livre e tem acesso por uma via rural, próximo ao perímetro urbano do centro de Sapiranga.

Quando - O festival acontece em 17, 18 e 19 de outubro de 2008, iniciando na sexta e finalizando no domingo.

Shows - Nesta segunda edição o Festival promete uma grande programação. Reunindo ícones do rock e as melhores bandas da cena atual.

A Marquise51 produtora estará fazendo a assessoria de imprensa e divulgação dessa segunda edição do festival.
Aguardem! Em breve maiores informações e a agenda de shows do festival.

maiores informações aqui

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Daniel Rosa E Saturno Experiment



Agora, Experiment

O rock não pára, está sempre em movimentação. Daniel Rosa e Saturno Experiment é o novo nome da banda Daniel Rosa Trio. A mudança é acompanhada por novidades. O baixista Matias Rempel (na foto, ao centro) é o novo integrante, ao lado de Daniel Rosa (voz e guitarra, à esq.) e Rafael Berlezi (bateria, à dir.). O nome também remete à atual identidade da banda, fazendo referência aos anos 70. O conhecido repertório está passando por inovações, buscando mais releituras de músicas em português. O grupo está gravando 14 sons autorais no estúdio Marquise 51, em Porto Alegre. Em setembro, deve sair o primeiro single. O videoclipe da música Madrugada de Papel está em produção. A estréia da Daniel Rosa e Saturno Experiment foi dia 15, no Santa Ceva (Sta Maria). No sábado -23/08/2008, o grupo se apresenta no Bunker (Sta Maria).

Fonte: Diário de Santa Maria

Saiba mais sobre a banda Daniel Rosa e Saturno Experiment nos links abaixo:

www.myspace.com/danielexperiment

www.fotolog.com/danielexperiment

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Mini Rock Festival Imagem & Comprador

"Rock Gaúcho pra Gringo Ouvir"



O Porão do Beco será palco de uma mostra com bandas indicadas pela oscip Brasil – Música & Artes (BM&A) na primeira edição do Projeto Imagem & Comprador no Rio Grande do Sul. A festa contará com a presença de compradores de música e profissionais de mídia estrangeiros (EUA, Reino Unido, Irlanda e França), com destaque para o programador do mega festival de rock texano South by Southwest, Brent Grulke (EUA).


O projeto apresenta palestras, rodadas de negócios e show cases, espaço onde os convidados internacionais conferem performances ao vivo de artistas indicados pela BM&A e pelas jornalistas Tracy Mann (EUA) e Jody Gillett (Reino Unido), nos mais diversos estilos. As bandas de rock que se apresentam no Porão do Beco - parceiro do projeto – na primeira edição do Projeto Imagem & Comprador são: Andina, Bandinha Di Da Dó, Damn Laser Vampires, Dinartes, Marcelo Birck, Superguidis e Tom Bloch.




Após os shows cases, acontece a festa com DJ´s da casa na Festa Combat Rock


Sábado, dia 16, os Identidade - Lucas Hanke, Evandro Bitt (vandu) e Eduardo Dolzan + O Efervescentes Beto Stone travam um verdadeiro combate de rock nas pick'ups do Porão do Beco. Rock de todas as décadas e mais uma infinidade de boa música, serão a munição para dançar até o dia amanhecer neste primeiro combate que entrará para a história do rock'n roll.




Festa Show Combat Rock

Sábado 16 de Agosto - 23h

Porão do Beco - Independência 936

Ingressos R$ 12

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Entrevista Ticiano Paludo




Marquise - Olá, Ticiano, tudo bem? Pra início de conversa e pro leitor saber sobre o que se trata essa entrevista, fala um pouco sobre o teu trabalho pra gente.

Paludo - Bah! Faço tantas coisas que daria pra escrever um livro nessa resposta, (risos!).
Bom, resumindo, atuo no mercado musical desde a década de 80, dou aulas na FAMECOS/PUCRS, escrevo para a Backstage, para o portal de e-music PoaBeat! e sou um dos produtores musicais mais premiados do estado.
Aconselho o pessoal a visitar o meu myspace www.myspace.com/ticianopaludo e o meu hotsite http://www.eproducer.com.br/.
Leiam mais nos sites indicados. Vocês vão curtir!


Marquise – E como começou tua carreira de produtor musical?

Paludo - Como eu disse antes, comecei a tocar na metade final dos anos 80. Comecei sem pretensão nenhuma apenas por prazer (ao contrário de hoje que o cara monta uma banda pensando apenas em sucesso e fama). Porém sempre estudei música e fui abrindo cada vez mais minha mente, tanto que hoje consigo adorar Zezé Di Camargo & Luciano e Sepultura ao mesmo tempo. A profissionalização de fato e reconhecimento se deram nos últimos 8 ou 10 anos. Aprendi muito compondo trilhas publicitárias para dança, teatro, cinema, moda, web e vídeo. Também aprendi bastante tocando, fui fundador da Titânio - uma das bandas de metal que mais se destacaram aqui no sul nos anos 90 - hoje não deixo de trabalhar com rock, mas trabalho principalmente com pop e e-music. Como músico, tenho meu projeto próprio de Live PA chamado Lounge TP.

Marquise - Quais são as dificuldades que tu mais encontra nas produções?

Paludo - Aqui em Porto Alegre, desculpe dizer, a burrice das bandas em todos os sentidos. A maioria que me procura tem um trabalho fraco, enfadonho - tanto que antes de dar qualquer orçamento primeiro eu ouço o artista, se me interessar daí falamos de grana e produção - as pessoas também acham que produzir um disco não custa nada, custa sim! Pelo menos envolvendo profissionais verdadeiros, e não curiosos que se intitulam produtores.
Embora não deixe de produzir artistas locais, meu foco é o mercado exterior, principalmente Londres, porque as bandas daqui não entendem nada de mercado (e acham que entendem tudo), não enxergam a música como negócio e arte - não apenas como arte - tem uma resistência incrível na utilização da tecnologia principalmente (sampler e teclados) e acham que o fato de simplesmente gravar usando um AMP Valvulado ou fazendo roquinho inglês-portoalegrês resolve o problema. A prova que não resolve é a quantidade de bandas amargando o fato de apenas ser mais uma.
Mas não me irrito mais com isso, estou numa fase confortável da minha carreira na qual eu escolho com quem quero trabalhar, e a grande maioria dos artistas com os quais tenho trabalhado têm a mente aberta, sabem bem como funciona o mercado de fato.

Marquise - Como analisas a cena independente hoje em dia?

Paludo - O termo independente é uma ilusão. Tudo depende de tudo, a grande maioria que está no underground quer mesmo é ir para o mainstream. No entanto principalmente com a web, novas janelas se abriram, por outro lado, a construção da carreira artística está cada vez mais difícil, o público não quer pagar por nada, nem por shows nem por álbuns físicos ou virtuais. A construção mítica do artista está dureza, a tecnologia fez com que um boom enorme de gente sem talento entupisse os canais de divulgação (como o myspace, por exemplo) e isso é ruim, pois existem milhares de trabalhos chatos e mal feitos tirando a atenção do ouvinte (que fica de saco cheio e acaba se contentando com o que o mainstream oferece). Mas com persistência, amor ao que se faz talento e planejamento, uma carreira ainda pode decolar, afinal, dificuldades sempre existiram.

Marquise - Como são as tuas parcerias com os selos europeus?

Paludo - Na verdade não tem parceria nenhuma, é negócio puro mesmo. Eu tenho o meu selo - Wav Label - por ele lanço minhas produções através de licenciamento. Desse modo já coloquei trabalhos em Londres, Tóquio e Estados Unidos. Nesse ano, devo investir mais pesado em um álbum que estou produzindo e contratar um distribuidor digital, assim entrarei em países como Bélgica, França e Alemanha.

Marquise - Tem algum grupo novo que tu goste ou aposte como uma grata surpresa na atual cena rock de Porto Alegre?

Paludo – Porto Alegre sempre teve ótimos músicos roqueiros. Mas tá cheio de bandas ruins! Claro que ainda existem algumas coisas boas de ouvir, uma banda que escutei recentemente e que me agradou muito foi a Revoltz - http://www.revoltz.com.br - Creio que tenha sido o Astronauta Pingüim quem produziu esse trampo - Acho excelente! Também estou plenamente satisfeito com uma banda inventiva que estou produzindo chamada O Fio - www.myspace.com/ofio - Ah! Gosto muito dos guris da Apanhador Só (devo produzir um remix para eles em breve).

Marquise - Tu remixou duas músicas do Júpiter Maçã. Como foi trabalhar com ele?

Paludo - Estou cumprindo uma feliz peregrinação de trabalhar com artistas que sempre admirei. Comecei com o Arrigo Barnabé e na seqüência veio o Júpiter, eu amo ele! Acho ele fantástico, mas ele é uma figura... né? Ele veio aqui em casa há alguns anos e a gente conversou de produzir algumas coisas, depois ele sumiu, foi pra Londres. Lá ele ouviu falar de mim e veio me procurar, então se deu conta de que já tínhamos conversado - típico dele – (risos). O resultado do trabalho ficou excelente embora o público conservador dele tenha me cruxificado. Resumindo, foi ótimo ter trabalhado com ele e espero repetir a dose logo, até porque, ao contrário do público careta, ele amou o resultado (que já foi lançado em Londres e fará parte do meu disco novo).

Marquise - Projetos futuros?

Paludo - Não posso me queixar, estou com a agenda entupida de trabalho. Estou produzindo o CD do Ofio, Clarissa Mombelli, Puerto, Derivados e mais algumas coisas minhas. Em breve devo trabalhar com uma ótima cantora chamada Nalanda. Recentemente produzi remixes pra Paris e Ilinóis e devo produzir alguns remixes para o mainstream até o fim do ano. Fiz a trilha do espetáculo de dança "Mulheres Fortes em Corpos Frágeis" (do Grupo Gaia) e para o filme "Segura Na Mão de Deus". Além das aulas na FAMECOS (publicidade e jornalismo), o curso de produção musical que implantei lá está sempre lotado e com lista de espera. Estou fazendo meu mestrado orientado pelo Carlos Gerbase, analisando o impacto das novas tecnologias na produção e circulação da música. Enfim, haja fôlego!
Abração e até a próxima!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Júpiter Maçã

Participa de sessão de autógrafos do seu mais recente trabalho “uma tarde na fruteira”


Foto: Jana Gamba

Aconteceu na livraria Do Arco da Velha em Caxias do Sul neste final de semana com a participação de vários fãs. O evento se estendeu por mais de duas horas, onde o artista autografou desde o Sétima efervescência até vinil da sua banda anterior “Os Cascavelletes”. Claro não faltaram os clássicos autógrafos no violão e na camiseta, inusitado mesmo foi o pedido de duas meninas para autografar o all star!









quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Entrevista MORGAN LE FEMME


MORGAN LE FEMME


Marquise: Como surgiu a Morgan?
Nos conhecemos em um ensaio e a química foi imediata.
A banda surgiu como uma consequência natural do nosso entrosamento e afinidade pela música.

Marquise: Quais as influências da banda?
Nossas maiores influências como banda vêm do rock: Beatles, Stones, Creedence, Janis entre outros. Além disso, cada uma de nós possui suas próprias influências que são bem diferentes entre si. Acaba sendo interessante - e conflitante - no processo de composição.

Marquise: O que vocês pretendem passar para as pessoas que escutam suas músicas ou vêem seus shows?
Nossa única pretensão é tentar transmitir às pessoas um pouco do prazer que sentimos quando estamos juntas tocando. Nas composições, não temos regras pré-definidas, apenas tentamos expor a necessidade urgente de juventude, diversão e evolução.

Marquise: A banda está se preparando para gravar um single oficial, como está o processo?
O primeiro single está em processo de finalização. "Larga Desse Papo" estará disponível a partir de agosto.

Marquise: Ainda rola preconceito por ser um grupo só de garotas?
Sempre rola um preconceito. As pessoas não estão muito acostumadas a ver garotas no roquenrol, a maioria das bandas femininas atua no hardcore ou punk. Há também o tabu de que mulheres não levam o rock tão a sério... Quanto a isso não temos nada a dizer, estivemos ocupadas "pintando as unhas".


Marquise: Vocês têm feito muitos shows? Qual a média aproximada?
Fazemos uma média de quatro shows por mês. Como moramos em cidades diferentes, acaba sendo um ótimo pretexto pra botar a fofoca em dia.

Marquise: Vocês já participaram de algum festival importante? Qual?
Sim. GigRock V

Marquise: Como vocês enxergam o cenário atual?
A internet significou uma grande abertura no mercado, as bandas passaram a encontrar seu público com muito mais facilidade, todos têm oportunidade. Ainda existem barreiras para que uma banda se estabilize no cenário, mas quem é bom tem seu espaço.

Marquise: Quais os planos para o futuro?
Tentamos não estipular metas muito específicas, nosso barato é fazer música juntas, isso é o que nos motiva. Por enquanto isso tem sido suficiente para que as pessoas cheguem até nós, esperamos que continue assim. É legal encontrar pessoas que curtem o mesmo que a gente.

Marquise: Formação?
Somos tipo um "clubinho fechado". Temos Mick e Gabe na dupla de cordas (guiterra e baixo). Panny no vocal e Djum na bateria. Caso uma de nós saia, a Morgan acaba - Nem que seja pra começar de novo com outro nome e as três restantes.

Marquise: Onde o pessoal pode ficar sabendo mais sobre a banda?
Mantemos a agenda atualizada na internet, através dos sites
www.myspace.com/morganlefemme

www.fotolog.com/morganlefemme
e na comunidade do orkut
www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=16318713

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Novidades MTV

Novos clipes de novas bandas de todos os lugares do mundo.
Exibição: Segunda a sexta, das 10h às 11h / sábados e domingos, das 10h ao meio-dia.

Além disto, o MTV Lab também garante algumas dicas com o MTVLab Indica. A qualquer momento, durante o Lab Rádio e Lab Now a MTV chama sua atenção para um videoclipe bom e recomendável. É só ficar ligado.



Falando ainda mais de música, nada mais invocado que Lobão apresentando o Código MTV.

Como um verdadeiro pesquisador da evolução genético-musical, Lobão convidará duas bandas por programa e irá sacar a trajetória sonora e hereditária de cada uma delas.


Numa mistura de convidados, entrevistas, música e projeções, o programa terá um efeito provocador entre imagem real e projetada, além de muita música, claro!

Confira os convidados : Mallu Magalhães e Vanguart (Folk), Rock Rocket e Forgotten Boys (Garage Rock), Cabaré e Daniel Belleza e Corações em Fúria (Glam Rock), Korzus e Claustrofobia (Metal), Supercordas e Jupiter Maçã (psicodelia), Faichecleres e Cochorro Grande (Mod), Pitty e Cascadura (Rock anos 90), Nação Zumbi e Eddie (Mangue Beat).

Estréia:18 de agosto às 23h
Fonte: http://mtv.uol.com.br/noticias08/node/94648

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

IT´S ROCKZZ.

Maior e mensal!!



É isso mesmo!
O projeto patrocinado pela Pepsi que agitou as domingueiras no Porão do Beco nos últimos 4 meses, apresentando mais de 30 bandas do RS, agora parte para um novo formato buscando mostrar também artistas da cena rock de todo o país.

A partir de Agosto, toda 1º quinta-feira do mês trará sempre shows de grande porte, e por vezes, com nomes da cena nacional que anda agitando os festivais e casas noturnas pelo país.

Neste mês de Agosto o novo formato começa com uma das bandas mais tradicionais do sul: Graforréia Xilarmônica - banda proprietária de um dos maiores hinos do rock sulista e ainda inédita em shows no Porão.
Completando o cast de peso da noite, a Identidade vai botar novamente todo mundo pra dançar com sua performance explosiva , formando a dupla forte de estréia do projeto.

E como o IT´S ROCKZZ é uma “festa-rock”, os mais-do-que-consagrados DJ´s residentes Schutz e Machuca ditam o tom.

O que: Projeto It´s Rockzz
Quando: 1º quinta-feira do mês
Estréia: 07/08 – 23hs
Onde: Porão do Beco – Independência, 936 – POA/RS
Valor: ingressos no local a R$ 12,00

Agenda:
07/08 – Graforréia Xilarmônica e Identidade
04/09 – Lucy & The Popsonics (DF) e Damn Laser Vampires