sexta-feira, 6 de março de 2009

1/3 da Santíssima Trindade

Santíssima Trindade!! 
Alguém ai já ouviu falar? Para quem não sabe, na década de 70, era assim que se referiam as três maiores bandas que marcaram a historia do rock, Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple.  Alguns privilegiados puderam conferir o show de uma dessas grandes bandas, o Deep Purple, neste último dia 02 de março em Porto Alegre.



A primeira vez que pude ver de perto esses dinossauros do rock foi na vinda da banda a Porto Alegre em 2003, no gigantinho. Achei incrível o show, mesmo tendo visto o show de bem, bem longe. Imaginem o quanto achei incrível poder ver o show dessa vez bem em frente ao palco do teatro Bourbon Country, na terceira fila, a menos de 5 metros dos caras que fazem e fizeram parte de toda história do rock.



É claro que muitas décadas já passaram, o visual envelheceu, o Gillan já não alcança os tons altos, a formação clássica da banda já não é a mesma - Jon Lord e Ritchie BlackMore já não tocam mais com o Deep Purple - mas para fã que cresceu ouvindo o som deles, como eu, ainda vale muito conferir um show desses.



A banda Rosa Tatooada fez a abertura do espetáculo as 20 e às 21h em ponto, com exímia pontualidade britânica, Deep Purple subiu ao palco. Como esperado, a música que abriu a noite foi “Highway Star”, seguida de vários clássicos que não poderiam faltar em nenhum set list deles -“Perfect Strangers”, “Black Night” e “Smoke on the Water”. Como já falei é indubitável que esse show não fora igual a um feito no auge da banda, mas a presença de palco e a energia transmitida a cada música pelo baixista Roger Glover, foram empolgantes, executando todas as linhas nota a nota de forma mágica. Glover não usou seu baixo clássico - Rickenbacker preto & branco - que eu tanto queria ter o visto tocar!



E para finalizar a minha noitada com Deep Purple, na última música, nos últimos segundos de show, na última aproximação de Glover com o público - que gritava alto seu nome - atropelando três outros fãs, equilibrando-me na ponta do pé, subindo em cima de vários ombros, estendi o braço o máximo que pude e consegui receber em mãos uma palheta alaranjada com a assinatura em preto deste grande ícone das quatro cordas.
Foi emocionante e certamente um show pra ficar na memória. 

Texto: Fernando Dametto - Baixista da banda Identidade

Um comentário:

Sabrina Kwaszko disse...

Hoje quando me refiro a Santíssima trindade me refiro a Beatles, Rolling Stones e Led Zepellin!
Rsrsrs

Mas legal não sabia dessa!